terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Caminhos Tortuosos.


As cobras se renderam e a líder das pequenas acabou sendo castigada por sua impulsividade.

A loucura do sumo sacerdote está cada vez maior e, Armed Lofah resolveu abrir seus olhos calmos, como os de uma serpente que passa seu tempo em seu tranqüilo ninho, mas ele sabia que deveria ser cuidadoso, o “sumo” era astuto o suficiente para perceber qualquer movimentação em torno de sua bela e polida cauda.

Pietra enfiou os pés pelas mãos e matou um pequena criança que está intimamente ligada ao líder da área, ele agora tem “bandeira branca” para matá-la assim que ela aparecer, mas ele não o fará: “Kaab já é monstruoso demais para ter alguma relação com a garotinha, mas e Lassa? Faz tanto tempo que não a vejo, talvez ela esteja um monstro ou talvez não...”

Enquanto isso na grande mansão na saída de Los Angeles, Kaab descobre que por mais que ele condenasse seu mentor acabou seguindo seus passos, descongelou seu coração e afastou seus medos, como seu mentor fez há muitos anos, mas ele ainda tinha receios, receio de que alguém se aproveitasse disso.

Mas toda rosa perde seus espinhos quando se é amada, e isso não era diferente com Lassa, despiu seus espinhos e sem nem olhar para trás abraçou o amor, o amor que jamais batera à sua porta agora era vívido e imenso, ela gostava disso, apesar de tudo.

Kaab ainda tem que escutar as revelações sobre seu mentor, Lassa conseguiu informações relevantes.

Mas, a diversão deve vir primeiro nesse caso, as crianças estão ansiosas...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Um Abismo Entre Nós.


“Kaab,

Vou começar essa carta pedindo perdão, perdão por ter começado a te amar desse jeito naquela noite, deve ter sido horrível para você descobrir que uma cobra tem coração e pode amar... pois é, foi estranho descobrir isso por você...

Mas a verdade é que te amo, nunca desejei te manipular e nem NUNCA o farei. Entenda, meu amado, que confiei segredos a você que escondi até de mim por séculos, mas fiz questão de contá-los a você, porque eu tenho certeza de que você não me trairia.

Bem, eu andei pensando enquanto estávamos juntos, que esse amor acabaria te atrapalhando, você é uma pessoa linda e cheia de planos e, meu ciúme poderia te atrapalhar. Então (já quero deixar bem claro, eu não fugi, fui para meu apartamento), acho que eu atrapalharia menos se eu trabalhasse de longe, tenho medo de você me mandar embora por eu te atrapalhar com meu ciúme.

Não se chateei comigo, fiz só o que meu coração mandou... de repente o amor que era pequenino explodiu dentro de mim e não tem parado de crescer desde então. Mas sou tão possessiva e tão ciumenta quanto amorosa e atenciosa, eu te disse isso quando estava te contando sobre Las Vegas, que eu era possessiva...

Bom, se você precisar falar comigo você sabe onde me encontrar, ruivinho. Vou arrumar a bagunça que Marry fez por lá e logo estará pronto para se morar.

Grandes beijos.

Da sua e eternamente sua,

Lassa El Arish.”

sábado, 26 de janeiro de 2008

Serpentes Interiores.


O pequeno grupo já estava pronto para partir em direção à Los Angeles. Segundo o “líder” da missão, o ninho já estava pronto e era hora das serpentes matarem o falcão.
O grupo era mediano, Pietra Azimur liderava-os, com sua frieza ela era capaz de traçar estratégias inteligentes para conseguir alcançar seus objetivos, Mahane Larish dominava a arte com as adagas, o seu sangue árabe lhe proporcionava isso, Joseph e Antuir cuidariam de arrancar o máximo de informações possíveis sobre os alvos e Feline cuidaria de todo o resto.
A emboscada ao falcão já estava quase toda armada, agora era só cuidar para que nada desse errado e com uma pequena jogada, a cidade inteira estaria em suas mãos.
Mas aquele seria apenas um passo... a conquista final viria depois... bem depois.

Retratos do passado...


Marry Blanché não lembrava em nada aquela altiva e impetuosa egípcia, mas era tão linda quanto sua adorada mãe.
Aquela setita ainda mexia com Kaab, após ter sido destruída pelas mãos cruéis de Sebastian Psicraft, Kaab só pensava em vingar-se.
Aquela ingenuidade francesa misturava-se com o ardiloso sangue de serpente, ela passava-se como uma linda e indefesa jovem, enquanto, por dentro, ardia de fúria e desejava com todo seu ódio ter a cabeça daquele patife que hoje se intitula Príncipe da Camarilla. O plano já fora todo bolado em seus anos trancafiada no Templo Vermelho, logo seria colocado em prática e tão logo, a alma de Psicraft seria levada pelo poderoso Anúbis para que Maat pudesse pesá-lo, mas, Marry sabia que por aquele julgamento ele não seria absolvido e, então, sua vingança estaria concluída.
Mas, no momento, ela deveria averiguar a periculosidade daquela mulher, continuava viva depois de tantos anos... isso não era bom... ela poderia estragar seu plano...

“Então, querida Lassa, vamos dar um jeito em você... essa sua manipulação ao meu avô já durou tempo demais, vou tirá-la do meu caminho antes que você arruíne meu plano.”

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Acorrentada...

No começo era só para tê-lo encontrado, mas quando chegou na grande casa na saída de Los Angeles, apressada que pudesse ser uma urgência, deu de cara com Kaab sorrindo convidativo a ela, puxou-a até seu quarto. O cheiro suave do incenso já penetrava em suas narinas, doce e quente, lembrava-lhe o Egito que ela tanto amava, o perfume dele já começava a fazer efeito no corpo dela.

Quando ele abriu a porta, ela teve certeza do que ele a estava convidando, mas preferiu apenas deslumbrar-se com o cenário romântico que ele havia preparado para recebê-la.
Ele a levou até o banheiro e a fez tomar um banho delicioso com rosas e óleos aromatizantes, para ela, isso foi muito sensual e já lhe causava arrepios de excitação.
Recebeu-a com sua bebida favorita e cercou-a de todos os modos, ela lhe parecia um tanto envergonhada e confusa, um carneirinho prestes a ser capturado pelo faminto lobo. E com voraz apetite, enlaçou-a pela cintura e deu-lhe um demorado beijo, a troca de carícias terminou no leito.
Uma paixão que era ainda muito jovem e que ainda brotava, logo, explodiu no peito da mulher que jamais pensara ser capaz de amar.
Acorrentada aos laços do amor ela está, e ele ainda a desconfiar da sua, agora, mais pura amante.

Pequenas Crianças...


Elas sobreviveram a todos os testes, uma, por seu desejo de acompanhar a eternidade de seu mestre, outra, pelo ímpeto de viver a vida plenamente sem rédeas ou comandos.
Nora Bachman gostou da idéia e quis se juntar ao frio e belo ruivo, de idéias cruéis, mas simpático, em sua eternidade. Assistia nos filmes, que acabara de pegar quando chegou em Los Angeles, que a eternidade parecia linda e vinha recheada de poderes, além do mais, achava extremamente sensual morder pescoços e sugar sangue para se manter vivo e ela adorava isso.
Já Kyoko Nakamura, essa sempre viveu de acordo com seus conceitos e seu ‘jeitinho’ nipônico, sempre muito decidida, ainda não acreditava que caíra naquela armadilha, talvez fosse a beleza dele, talvez sua frieza o encantara. Ele era um homem encantador, mesmo para uma ‘praga’. Mas, se alguma forma, estava decidida a sobreviver aos testes e, principalmente, estava decidida a viver, nem que para isso tivesse que se tornar como ele e matá-lo depois.
Elas sobreviveram, isso soava bem à Kaab, suas proles... pequenas crianças... é uma questão, apenas, de determinar utilidades para ele, como dizia seu antigo mentor.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Apenas um desabafo...


“O que penso do Kaab? Por que a pergunta, Mike? O que você está pretendendo fazer? Eu sei que fui eu que te chamei aqui... mas é que estou me sentindo muito sozinha... uma tristeza... Eu sei que o Kaab só não me levou porque está fazendo alguma coisa que pode me ferir de algum jeito, então me passou essa lista de coisas para fazer enquanto está fora, mas eu já fiz tudo...
Eu não sei o que te responder, Mike. O Kaab é tão misterioso... às vezes ele é muito mal e bravo, às vezes, muito gentil e calmo, às vezes é lindo, às vezes me protege e outras quer me matar...
O que sinto por ele? Eu acho que gosto... um gostar diferente, sabe?... Pára! Você está me deixando envergonhada... Quando a gente está sozinho, como lá em Lãs Vegas, sinto vontade de nunca deixar ele sair, ficar sempre, ali, comigo, mas acho que ele não percebe, vai ver é porque sou muito ‘lerda’ e não consigo me expressar... Como assim ‘por que eu estou chorando’? Saudades, oras... foi por isso que te chamei... para ver se ameniza, conversar me faz bem...
O Kaab é daquele tipo frio... calmo, mas frio... Só quando saímos juntos um dia que ele pareceu mais atento e até mais carinhoso comigo (que ele não me escute)...
Quando eu estou com ele me sinto bem e confiante, pareço mais poderosa, e quando ele está longe... fico assim...
Eu sei que você não gosta de me ver chorando... obrigada... você é um ótimo amigo...
Ele é o único que confia em mim para fazer as tarefas que ele não pede a mais ninguém... ou pediria?... Bom, não importa, vamos parar com essa conversa, se ele chega e nos ouve, mata a nós dois.
Anda, Mike, vai embora... Anda logo!... SAI!!!"

O laptop de Mike "ouvia" toda a conversa dele com Lassa e a transcrevia, para que Kaab fosse informado do teor da conversa...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Julliet Kenton-Harper


De uma nobre família inglesa, já faz mil anos que sou o que desfruto de uma tranqüila não-vida, sempre tratando os assuntos do Clã com muito apreço e os da Camarilla com muito respeito e cuidado.
Vivi, antes, muito tempo na Inglaterra, estudando. Queria ser um bom membro, o melhor membro. Tive a honra de ser abraçada por um membro respeitado pelo clã e conquisteis um mentor excepcional.
Só fui me interessar pelas Américas quando tive a honra de liderar a busca por um valioso artefato em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. Foi então que fui recomendada pelo antigo
Primógeno e Primus da Capela do clã Tremere para que eu assumisse seu posto e este foi em meu lugar chefiar as buscas pelo artefato.
Desde então, comando uma pequena
Capela em Los Angeles, com alguns poucos membros e sou Primógeno do clã na seita.
Acabei adotando os membros do clã, alguns são órfãos de seus senhores, outros simplesmente não possuem treinamento suficiente e um tem alguns problemas.
Mas posso contar com três deles, são de inteira confiança e acreditam bastante na minha administração.
Mas alguns problemas...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Kaab Ibn Typhoon


Eu era um sacerdote remanecente do deus Suteck, um que acreditava em seus poderes antes de ser abraçado. A verdade que poucos sabem é que não sou Egípcio, e sim sou Croata, antigamente não havia essa separação de tantos paises naquela faixa de terra minuscula, mas acabei preferindo especificar em termos atuais o pais. Fui abraçado na propria croacia, quando tambem descobri que meu pai era Egípcio. Meu senhor é muito influente dentro das sociedades nesta area e me treinou no egito durante exatamente 10 anos. Depois disso fui mandado para todo tipo de tarefa dentro do egito, sempre cumprindo as tarefas com eficiencia e uma genialidade que pessoalmente acredito não existir. Com esse rendimento depois de 600 anos fui promovido a Hierofante, o que na seita dos Seguidores de Set é uma honra sem tamanho. participei de muitas coisas e vi o mundo mudar bastante. Dormi por 190 anos e acordei a 10 anos aprendendo navamente sobre o mundo e como me adaptar a mudanças drasticas. Hoje estou na cidade de Los Angeles e sinceramente me pergunto o porque de mandar um hierofante a essa cidade. Apenas sei do que tenho que fazer aqui, tenho que matar o principe da camarilla nesta cidade, não, não tenho nada contra a camarilla mas esse principe mandou destruir minha unica prole de 300 anos so porque foi passado para traz em uma "disputa por proles". O que é dele esta guardado, e apenas observo de longe minha pequena neta crescendo nos corredores do templo vermelho.