Sinerdof mal sabia o que falar contra as acusações que eram feitas em cima de sua prole. O conclave tremere começou inicialmente tratando da Guerra entre Herméticos e o clã, porém o assunto que surgiu foi como os anátemas estavam se proliferando nesta época de guerra. A verdade era inquestionável, Sinerdof havia deixado sua pequena julliet soltinha demais. Mesmo sendo uma primógeno, deixá-la aos cuidados do insano Selphor foi demais para ela. Agora ela negligenciava o clã e por mais de oitenta dias ninguém teve nenhuma notícia dela. Até que o agora xerife de Los Angeles veio falar que ela ligara para ele. O conclave ficou bastante acirrado e finalmente veio o veredicto que Sinerdof temia, sua querida julliet foi considerada anátema. O que se seguiu foi muitos protestos pro parte do mesmo lembrando a quantidade de favores prestados pela velha anciã ao clã, mas nada disso adiantou diante dos últimos atos da primus de capela. Ela simplesmente perdeu uma capela, negligenciou seu posto na seita, negligenciou seu posto de primus de capela, negligenciou a missão dada a ela e era a principal suspeita pela morte de quatro tremeres. Era uma lista impressionante de crimes, e o último que Sinerdof vira ter uma lista comparada foi aquele tremere ruivo, Lukav, mas agora tudo o que se referia a ele desapareceu, ele mesmo tinha que fazer um esforço sobre-humano para lembrar-se do nome do rapaz. O que se seguiu foi qual seriam os esforços desprendidos da seita
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Fúria e Humilhação
Lorien Kenton-Harper
Aquela sim era uma menina estranha, com certeza sua mãe mal vai poder acreditar assim que vê-la desse jeito. Seu crescimento acelerado era causado por um estranho efeito do paradoxo de tempo, ela em 80 dias, parecia com uma mulher, porem sua mentalidade ainda não alcançara a de uma mulher de 18 anos. Ela estava presa na tão famosa adolescência, mas com certeza tudo estaria resolvido em sua mentalidade mais rápido que todos esperavam. A pergunta que ela estava se fazendo agora, porém, já era bem adulta. “o quê Volrath viera tratar com sua mãe que esteja demorando tanto e com certeza a transtornando.” Ela ainda não contara, mas tem um vínculo com sua mãe que a permite saber até as emoções sentidas pela mesma, parece que o cordão umbilical psíquico dela ainda não havia sido cortado com a de sua amada mãe.
Era ainda mais preocupante ver Drucus arrumando as malas e escrevendo umas dez páginas de lembretes para julliet. Algo realmente triste estava para acontecer e ela sabia disso. Depois de algum tempo vem a tão esperada conversa, e a tão triste notícia, ela deveria ir aprender com o mundo e se tornar forte. Sua mãe apenas mantinha a compostura como sempre e seu pai para variar não demonstrou nenhuma grande emoção. Que bom, ela queria ser forte. Ela almejava no mínimo as estrelas e para isso já sabia a uns dias que não poderia viver debaixo das asas de sua mãe a vida toda. Sua mãe realmente ficaria muito forte, porém, o que ela escondera de sua querida mãe é que no momento, ela não precisava mais de proteção. Ela com certeza conseguiria ajudar contra os Tremere, e pior, quer mesmo fazer isso de frente!
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Caminhos Tortuosos.
As cobras se renderam e a líder das pequenas acabou sendo castigada por sua impulsividade.
A loucura do sumo sacerdote está cada vez maior e, Armed Lofah resolveu abrir seus olhos calmos, como os de uma serpente que passa seu tempo em seu tranqüilo ninho, mas ele sabia que deveria ser cuidadoso, o “sumo” era astuto o suficiente para perceber qualquer movimentação em torno de sua bela e polida cauda.
Pietra enfiou os pés pelas mãos e matou um pequena criança que está intimamente ligada ao líder da área, ele agora tem “bandeira branca” para matá-la assim que ela aparecer, mas ele não o fará: “Kaab já é monstruoso demais para ter alguma relação com a garotinha, mas e Lassa? Faz tanto tempo que não a vejo, talvez ela esteja um monstro ou talvez não...”
Enquanto isso na grande mansão na saída de Los Angeles, Kaab descobre que por mais que ele condenasse seu mentor acabou seguindo seus passos, descongelou seu coração e afastou seus medos, como seu mentor fez há muitos anos, mas ele ainda tinha receios, receio de que alguém se aproveitasse disso.
Mas toda rosa perde seus espinhos quando se é amada, e isso não era diferente com Lassa, despiu seus espinhos e sem nem olhar para trás abraçou o amor, o amor que jamais batera à sua porta agora era vívido e imenso, ela gostava disso, apesar de tudo.
Kaab ainda tem que escutar as revelações sobre seu mentor, Lassa conseguiu informações relevantes.
Mas, a diversão deve vir primeiro nesse caso, as crianças estão ansiosas...segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Um Abismo Entre Nós.
“Kaab,
Vou começar essa carta pedindo perdão, perdão por ter começado a te amar desse jeito naquela noite, deve ter sido horrível para você descobrir que uma cobra tem coração e pode amar... pois é, foi estranho descobrir isso por você...
Mas a verdade é que te amo, nunca desejei te manipular e nem NUNCA o farei. Entenda, meu amado, que confiei segredos a você que escondi até de mim por séculos, mas fiz questão de contá-los a você, porque eu tenho certeza de que você não me trairia.
Bem, eu andei pensando enquanto estávamos juntos, que esse amor acabaria te atrapalhando, você é uma pessoa linda e cheia de planos e, meu ciúme poderia te atrapalhar. Então (já quero deixar bem claro, eu não fugi, fui para meu apartamento), acho que eu atrapalharia menos se eu trabalhasse de longe, tenho medo de você me mandar embora por eu te atrapalhar com meu ciúme.
Não se chateei comigo, fiz só o que meu coração mandou... de repente o amor que era pequenino explodiu dentro de mim e não tem parado de crescer desde então. Mas sou tão possessiva e tão ciumenta quanto amorosa e atenciosa, eu te disse isso quando estava te contando sobre Las Vegas, que eu era possessiva...
Bom, se você precisar falar comigo você sabe onde me encontrar, ruivinho. Vou arrumar a bagunça que Marry fez por lá e logo estará pronto para se morar.
Grandes beijos.
Da sua e eternamente sua,
Lassa El Arish.”sábado, 26 de janeiro de 2008
Serpentes Interiores.
O pequeno grupo já estava pronto para partir em direção à Los Angeles. Segundo o “líder” da missão, o ninho já estava pronto e era hora das serpentes matarem o falcão.
O grupo era mediano, Pietra Azimur liderava-os, com sua frieza ela era capaz de traçar estratégias inteligentes para conseguir alcançar seus objetivos, Mahane Larish dominava a arte com as adagas, o seu sangue árabe lhe proporcionava isso, Joseph e Antuir cuidariam de arrancar o máximo de informações possíveis sobre os alvos e Feline cuidaria de todo o resto.
A emboscada ao falcão já estava quase toda armada, agora era só cuidar para que nada desse errado e com uma pequena jogada, a cidade inteira estaria em suas mãos.
Mas aquele seria apenas um passo... a conquista final viria depois... bem depois.
Retratos do passado...
Marry Blanché não lembrava em nada aquela altiva e impetuosa egípcia, mas era tão linda quanto sua adorada mãe.
Aquela setita ainda mexia com Kaab, após ter sido destruída pelas mãos cruéis de Sebastian Psicraft, Kaab só pensava em vingar-se.
Aquela ingenuidade francesa misturava-se com o ardiloso sangue de serpente, ela passava-se como uma linda e indefesa jovem, enquanto, por dentro, ardia de fúria e desejava com todo seu ódio ter a cabeça daquele patife que hoje se intitula Príncipe da Camarilla. O plano já fora todo bolado em seus anos trancafiada no Templo Vermelho, logo seria colocado em prática e tão logo, a alma de Psicraft seria levada pelo poderoso Anúbis para que Maat pudesse pesá-lo, mas, Marry sabia que por aquele julgamento ele não seria absolvido e, então, sua vingança estaria concluída.
Mas, no momento, ela deveria averiguar a periculosidade daquela mulher, continuava viva depois de tantos anos... isso não era bom... ela poderia estragar seu plano...
“Então, querida Lassa, vamos dar um jeito em você... essa sua manipulação ao meu avô já durou tempo demais, vou tirá-la do meu caminho antes que você arruíne meu plano.”
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Acorrentada...
Quando ele abriu a porta, ela teve certeza do que ele a estava convidando, mas preferiu apenas deslumbrar-se com o cenário romântico que ele havia preparado para recebê-la.
Ele a levou até o banheiro e a fez tomar um banho delicioso com rosas e óleos aromatizantes, para ela, isso foi muito sensual e já lhe causava arrepios de excitação.
Recebeu-a com sua bebida favorita e cercou-a de todos os modos, ela lhe parecia um tanto envergonhada e confusa, um carneirinho prestes a ser capturado pelo faminto lobo. E com voraz apetite, enlaçou-a pela cintura e deu-lhe um demorado beijo, a troca de carícias terminou no leito.
Uma paixão que era ainda muito jovem e que ainda brotava, logo, explodiu no peito da mulher que jamais pensara ser capaz de amar.
Acorrentada aos laços do amor ela está, e ele ainda a desconfiar da sua, agora, mais pura amante.